Os implantes dentários surgem como uma solução inovadora para substituir raízes dentárias perdidas, sendo compostos por estruturas de titânio inseridas no osso da cavidade bucal.
Esses implantes podem servir de suporte para coroas ou próteses, proporcionando uma alternativa excelente para aqueles que perderam um ou mais dentes.
Ao longo do tempo, foram realizados diversos estudos que comprovaram a eficácia e segurança dos implantes dentários quando bem indicados.
Portanto, a cirurgia de implante oferece um prognóstico extremamente favorável ao paciente.
No entanto, é crucial que os implantes sejam indicados adequadamente.
É crucial salientar que não há contraindicações absolutas para a realização de implantes dentários.
Em alguns casos específicos, os pacientes podem precisar de atenção especial. Vejamos quais são eles:
Pacientes com problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca
Pacientes que apresentam problemas cardíacos, como a insuficiência cardíaca, requerem cuidados especiais ao considerar a colocação de implantes dentários.
Nesses casos, é fundamental que o trabalho seja realizado em conjunto com o médico especialista responsável pelo paciente, a fim de liberá-lo para a cirurgia.
Pacientes em tratamento de câncer
Para pacientes em tratamento de câncer, é necessário um cuidado especial ao avaliar a colocação de implantes dentários.
A colaboração entre o dentista e o médico oncologista é essencial para garantir a segurança do paciente durante o procedimento.
Pacientes com hemofilia ou anemia
Pacientes que sofrem de hemofilia ou anemia também precisam de atenção especial ao considerar a colocação de implantes dentários.
Essas condições podem afetar a cicatrização e o sangramento durante a cirurgia, exigindo um acompanhamento cuidadoso.
Pacientes com hipertensão
Pacientes hipertensos devem ser avaliados criteriosamente antes da colocação de implantes dentários.
É fundamental que a pressão arterial esteja controlada para minimizar os riscos associados à cirurgia.
Pacientes com osteoporose
Pacientes com osteoporose também devem ser analisados cuidadosamente antes da colocação de implantes dentários.
Nesses casos, é necessário avaliar a saúde óssea e considerar a possibilidade de enxerto para garantir o sucesso do procedimento.
Situações clínicas como essas requerem atenção especial e, sempre que possível, a colaboração entre o dentista e o médico especialista é recomendada.
A decisão de realizar a cirurgia de implante dentário deve ser baseada em uma avaliação criteriosa do caso específico de cada paciente.
O implante dentário é fixado no osso e, após um período de tempo que pode variar entre 6 e 8 meses, ocorre a osseointegração, ou seja, a completa incorporação do implante ao osso.
Para que esse processo seja bem-sucedido, é fundamental que o paciente esteja saudável.
Além das condições mencionadas anteriormente, a presença de doença periodontal (doença da gengiva) agressiva ou sem tratamento também requer cuidados temporários na colocação de implantes dentários.
Isso acontece devido às bactérias encontradas na cavidade bucal, em bolsas periodontais ou no tártaro, que podem resultar em doenças ao redor do implante, como a perimplantite, capaz de ocasionar a perda do implante no futuro.
Portanto, é essencial que o paciente seja submetido a um tratamento periodontal completo e estabilize a doença antes de prosseguir com a colocação dos implantes dentários.
Quando a colocação de implantes dentários requer atenção especial?
Pacientes idosos ou mulheres grávidas requerem cuidados adicionais ao passarem por uma cirurgia de implantes dentários.
Recomenda-se que as gestantes aguardem o término da gestação para realizar a cirurgia de implante.
No caso dos idosos, caso a idade seja muito avançada, outras alternativas podem ser consideradas para o tratamento.
Pacientes com diabetes também requerem cuidados especiais.
É essencial que a doença esteja sob controle para evitar complicações durante a cirurgia, como dificuldades de cicatrização ou sangramento excessivo.
Fumantes também necessitam de atenção especial, pois o hábito de fumar interfere no processo de cicatrização e contribui para a deterioração da saúde bucal e geral do indivíduo.
Como profissionais de saúde, é importante que os dentistas esclareçam a importância de parar de fumar para melhorar a saúde como um todo.
Pessoas muito jovens, que ainda estão em processo de crescimento ósseo, não são os melhores candidatos para receber implantes dentários.
Nestas situações, devem-se avaliar outras opções de tratamento restaurador.
A idade mínima para considerar a instalação de um implante dentário é de 18 anos.
Pacientes com espessura óssea inadequada na região de colocação do implante requerem uma avaliação criteriosa do caso e a possibilidade de enxerto ósseo na região deve ser considerada.
Atualmente, existem técnicas avançadas de enxerto ósseo, como o LPRF, que utiliza o próprio sangue do paciente para potencializar a formação de coágulos de agregados plaquetários.
Somente um profissional cirurgião-dentista capacitado poderá avaliar se há ou não a necessidade de aumentar a espessura óssea na região do implante, por meio de um enxerto.